Um sistema adequado otimiza processos, aumenta a produtividade e reduz retrabalho, fundamental para quem trabalha com madeira, onde perdas, medidas e rastreabilidade fazem grande diferença. Seguir um método claro ajuda a tomar a decisão certa e evita investimentos que não trazem retorno.
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Levantar suas reais necessidades por setor
Antes de procurar fornecedores, mapeie o que cada área precisa. Exemplos importantes para madeireiras:
- Estoque/Expedição: controle por espécie, dimensão (metro cúbico — m³, metros lineares, board feet), lotes, localização no pátio, validade de tratamento e rastreabilidade da origem.
- Produção/Serraria: ordens de corte, planejamento de serragem, aproveitamento, registro de refugos e subprodutos (serragem, cavacos).
- Vendas/Comercial: cotações por espécie e comprimento, reservas para clientes (pedido de obra), tabelas por cliente/volume e emissão de orçamentos móveis.
- Logística: integração com balanças/baías, conferência de peso, geração de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), romaneio e roteirização.
- Financeiro/Fiscal: emissão de NF-e, controle de ICMS/IPI conforme operação, integração bancária e conciliação.
- Qualidade/Ambiental: controle de certificados de origem, licenças e relatórios de conformidade ambiental.
Ter essa clareza evita comprar um sistema que só “faz parte” do trabalho e não resolve os pontos críticos da sua operação.
Conversar com o contador e com a equipe operacional
Envolva o contador para validar obrigações fiscais e integrações necessárias (Nota Fiscal Eletrônica — NF-e, EFD, notas de entrada/saída). Ouça também quem trabalha na serraria, pátio e expedição — são eles que usarão o sistema no dia a dia. Esse diálogo diminui surpresas na implantação e aumenta a aceitação do time.
O SEBRAE reforça em seu artigo “Gestão de Estoques” (SEBRAE, 2023) que ouvir a equipe operacional permite identificar gargalos e criar processos mais eficientes, pois esses profissionais lidam diretamente com as rotinas diárias e conhecem os principais pontos de perda e de retrabalho. Esse alinhamento entre quem executa, quem planeja e quem cuida da parte fiscal é decisivo para que o software realmente atenda às necessidades da madeireira.
Avaliar fornecedores que oferecem suporte consultivo e integrações específicas
Para uma madeireira, o suporte técnico precisa ir além de “responder chamados”: exija experiência com integrações de balanças, máquinas da serraria, leitores de códigos/lotes e módulos de produção. Fornecedores que oferecem consultoria ajudam a customizar o fluxo (por exemplo, regras de cálculo de aproveitamento, conversões de unidade e parametrização de preços por dimensão), reduzindo o tempo de adaptação e os custos com retrabalho.
Pedir demonstrações reais e testar cenários da sua operação
Solicite demonstrações com casos práticos: emitir uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de venda por metro cúbico (m³), processar uma ordem de corte com cálculo de aproveitamento e resíduos, integrar leitura da balança e emitir romaneio, emitir Conhecimento de transporte CT-e, e simular devolução por defeito e contabilidade do refugo. Se possível, peça um piloto no seu ambiente ou visite uma madeireira que já utiliza o sistema.
Comparar custos e benefícios com clareza
Analise o custo total: implantação, customizações, treinamentos, licenças, integrações (balança, CNC, ERP contábil) e suporte mensal; compare com os benefícios esperados: redução de perdas, maior acurácia de estoque, agilidade fiscal e velocidade no atendimento. Priorize retorno sobre investimento e segurança jurídica/fiscal.
A LSoft como parceira para madeireiras
Seguir este passo a passo aumenta as chances de acertar na escolha; um fornecedor confiável faz a diferença e pode oferecer módulos para vendas, compras, estoque, produção e fiscal, suporte consultivo e integrações adaptadas à operação de madeireiras, com atualizações e atendimento humanizado.
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